quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Movimento Nós Cidadãos

Estes últimos meses no Movimento Nós Cidadãos, têm até tido o sabor prazeirento de uma nova oportunidade de trabalho.
Do Conselho Directivo, disseram-me que era para dar voz á sociedade civil, a Nós Cidadãos - entenda-se aquela população em risco, não funcionalizada, que encontrasse a atravessar à rua, sem mercado de trabalho nem de produtos, que desespera ainda mais com a contracção anunciada do poder de compra dos funcionalizados do estado,... Garantiram-me ainda que a verdadeira luta de classes em Portugal é hoje a do sector privado produtivo contra um sector público improdutivo e gastador.
Do CD disseram-me ainda que já lá vai o tempo em que os melhores quadros eram manga-de-alpaca, disseram-me que hoje andam de manga arregaçada a voar as fronteiras da crise para pagar os desmandos financeiros de quem nos governa...
Pediram-me para os procurar, e lhes pedir para assinarem pela formação de Nós Cidadãos, organização política Pela Cidadania, Pela Justiça, Pela Liberdade, Pela Democracia, Pelo Bem Comum, mas não tem sido tarefa fácil, é quase como procurar agulha no palheiro, apesar de cada vez mais e muito modestamente me sentir cada vez mais próximo deles,…. não os encontro!
Dizem-me que talvez de madrugada ao fim-de-semana no aeroporto da Portela,….que deixam o mural das lamentações entregue aos filhos e emigram, vão para Angola, Brasil, Inglaterra, Etc… ,ou externalizam-se mesmo cá dentro, e azedam, não acreditam, não participam, não, e não.....não é fácil falar com eles, não sei!?
Resta-me a mesma e velha estirpe, daqueles outros que como Tu, independentemente da sua condição, são reconhecidamente homens de boa vontade! O que achas que podemos fazer por essa gente, não sindicalizada, a quem se pede todos os dias que salve o País da bancarrota e que pague as facturas?
Hoje somos já muitos, mas amanhã poderemos e devemos ser muitos mais, o Teu contributo é inestimável e o dos teus amigos também, convida-os e fala-hes de http://noscidadaos.pt/docs , pede-lhes que assinem em conjunto contigo, e metam essas assinaturas num envelope de esperança.
Bem Hajam, por esse envelope.
P.s: Se entretanto nos perderem a Nós Cidadãos e a uma nova esperança , já sabem, podemos sempre encontrarmo-nos nas madrugadas de domingo na Portela.




NÃO HÁ NO GOVERNO UM HOMEM !

NÃO HÁ NO GOVERNO UM HOMEM !
Por Cardoso da Silva a Terça-feira, 28 de Dezembro de 2010 às 1:05

Parece consensual que o problema em Portugal é o excessivo peso do estado. Estado que é um monstro que se auto- alimenta,numa classe média cada vez mais escassa. Cerca de 40% das horas gastas pelos funcionários públicos são gastas em serviços ao próprio Estado. Este monstro de pés de barro é alimentado pelo défice público, pela dívida e pela irracionalidade da nossa classe politica.
O que me mais impressionou ultimamente foi saber,por alguém que teve o cuidado de ir ver: não há no governo um homem, desde ministros a secretários de estado , UM SÓ HOMEM QUE NÃO TENHA FEITO CARREIRA NA FUNÇÃO PÚBLICA! Na prática assistimos há muitos anos a um engajamento partidário de sindicatos de funcionários públicos, na procura de protagonismo pessoal e politico,... na procura do Mercedes e da casa de férias no Algarve, à revelia do interesse nacional e da SOCIEDADE CIVIL: a verdadeira, a não funcionalizada. Estes funcionários-políticos emparelhados a um grande empresariado, confederado no orçamento de Estado, vivem há gerações, numa lógica de concessões públicas e subsidiação do mesmo Estado, gerando miséria na economia real.
No meio disto está o mexilhão, pequenos e pobres empregadores, médios empresários e empregados, profissionais independentes e liberais cuja única saída mais evidente continua a ser emigrar...
Perante isto, parece não haver dúvidas que a SOCIEDADE CIVIL não politizada do país tem que se organizar e cuidar-se,...

14.10.2014
Em boa hora, apareceu o Movimento Nós Cidadãos! É fundamental que se perceba a importância da sua génese, de homens de boa fé e pensamento livre, funcionários públicos ou outros,.... outros, da economia real, que são infelizmente cada vez mais ausentes, da politica, da internet, e do país.