Caros amigos,
Dizer o quê? Como ? E a quem ?
Era retórica que gostava de ouvir em conversas à lareira de Vitorino Nemésio, era eu adolescente. É curioso hoje em dia contínuo frequentemente a esbarrar nesse dilema.
Não porque não tenha nada para dizer, mas porque tenho uma propensão para o desabafo intimista que roça o entusiasmo ingénuo e idiota de quem teima em olhar os outros sem receio nem mácula. E bem sei que a única conversa que de facto aproxima é a politicamente correcta, onde o verbo é simultaneamente expressão de civilidade e hipocrisia, a bem da normalidade.
Mas prometo nessas três semanas que se avizinham tentar ser politicamente incorrecto. Sobretudo ser útil, com alguns apontamentos nesta e noutras páginas, se quiserem para nosso próprio debate, sobre o lema NÓS, Cidadãos.
Mas prometo nessas três semanas que se avizinham tentar ser politicamente incorrecto. Sobretudo ser útil, com alguns apontamentos nesta e noutras páginas, se quiserem para nosso próprio debate, sobre o lema NÓS, Cidadãos.
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