SEM O VEDETISMO DE FIGURÕES PÚBLICOS,…
somos candidatos!
Há cerca de cinco anos, quando
cheguei a este mundo meio virtual, estava longe de imaginar a possibilidade de
conhecer tanta gente, fazer bons amigos, reencontrar outrso e de conhecer
tantas pessoas absolutamente extraordinárias. Hoje, sempre que estou no meu
escritório, esta é a minha janela aberta para rua. Os amigos seleccionam-me as
manchetes, os conteúdos, as músicas, dão-me belas fotos e olhares novos sobre
as coisas e o mundo. As redes sociais, são de facto um fórum privilegiado de comunicação,
informação, amizade e troca de galhardetes políticos.
Até hoje de desagradável, só o
momento em que um conhecido politólogo, (triste figura pública),que me desamiga
numa troca de opiniões, apesar de respeitosa. Por impulso inaugurei um Think Tank
de opinião política que pretendi livre para o contraditório. O“ Sociedade
Civil” onde com a honrosa companhia e prestações de velhos amigos como Rui
Suzano, novos como o Rui Jorge, serenos e prestigiados como António Carvalho,
Gabriela Fernandes, Telmo Bento, Vittoria Saboia, Antonio Campos, António
Carapito e tantos outros que se foram tornando habituais, em alguns serões de
amena cavaqueira, tertúlia de gozo e de afectos, fomos somando ganhos de
opinião divergente e cordial de uns e outros.
Faz já dois anos que Mendo
Henriques, então um ilustre desconhecido, com a mesma assertividade, me desafia
para a ideia de um Movimento pela Cidadania, pela Liberdade, pelo Bem Comum e
pela Justiça, a dar os primeiros
passos. Seguir-lhe as passadas foi e tem sido uma experiência muito gratificante.
Pela oportunidade de testemunhar, que afinal SOMOS TODOS (ou quase todos) um
povo bastante assertivo e motivado se bem liderado. Por outro lado, a lição que
sempre se colhe dos homens de grande sabedoria, sem dúvida a humildade, afinal
característica mais comum a NÓS, Cidadãos! Acompanhar por perto, o crescendo de
um movimento de cidadania que se arma partido político, para NÓS Cidadãos,
sociedade civil de forma organizada poder oferecer aos portugueses uma alternativa
à velha alternância de uma elite política corrupta, tem sido bonito e promissor
da condição de ser Português e ter futuro.
Há dias observei neste mural, que
o Partido Socialista, na senda da costumada alternância entre o mesmo e mais do
mesmo, apresenta afinal “22 novos cabeças de lista”, em que “ finalmente” 3 não
são funcionários públicos. Acho isto demolidor, de qualquer expectativa de
melhores dias de governança em Portugal, com a condução política do PS !
Não admira que o Estado e sua administração política, sejam uma espécie de pescadinha de rabo na boca, (burocrática e corrupta) que se serve e alimenta a si própria, onde a sociedade civil, a quem se pede todos os dias que pague as contas e salve o país, vive como estrangeirado no seu próprio território, sem uma representação política que se lhe equipare em experiência de vida e sobrevivência e lhe valha para a simplificação de processos na economia real e produtiva de bens ou serviços.
Para tudo a sociedade civil precisa de uma licença e ainda mais de paciência, verdadeiramente aduaneira! Somos tratados pelo Estado, como estrangeirados no nosso próprio país. A menos que se trate de algum investimento estrangeiro, aí terá PIN pois claro. Na verdade nenhum estrangeiro aceitaria sujeitar à burocracia nacional o futuro de um investimento em Portugal.
Há ainda neste PS, uma velhíssima
cultura de manga-de-alpaca! Já lá vai o tempo em que os melhores quadros do
país eram funcionários do Estado. Hoje quem quiser encontrar, terá que ir nas
madrugadas de fins-de-semana para o aeroporto da Portela ou de Sá Carneiro, porque
os bons recursos humanos deste país deixaram o mural das lamentações entregue
aos filhos e andam de manga arregaçada a voar as fronteiras da crise, para
pagar os desmandos financeiros de quem teima em nos (des) governar. Desses
outros que voam as fronteiras da crise, não há nenhum nas listas do PS ou do
PSD. Pois não meu caro amigo João Cruz?! E tu doutor Armando Vieira, tens
repatriado ou não essas poupanças de Londres? Não esqueças, que esta malta que
nos desgoverna é de sustento, pá.
Nós, cidadãos temos mais fé
noutro tipo de gente ao comando político de Portugal.
“É populismo, Ana! Onde é que nós
já vimos este filme,….tá a ver ?!”, diria Santana Flopes, SICn.
É por esses populistas que por aí pululam e a quem se pede todos os dias que paguem as contas, pelos populistas a quem mandam emigrar e a quem se pede que repatriem poupanças e ainda por aqueles outros populistas que pelas condições humildes em que sobrevivem da lei da humildade já se libertaram, que sem vedetismo de figurões públicos, com modéstia, mas com convicções, determinados e lutadores como sempre temos estado na vida, vamos reclamar nessas eleições pela possibilidade de representar politicamente os legítimos interesses dessa sociedade civil esquecida, com um grupo de bons cidadãos, gente que trabalha e conhece os problemas da economia real e do país, todos imbuídos do mesmo espírito de missão, numa lista de pelo circulo eleitoral de Leiria e por Portugal que me orgulho de encabeçar.
Vamos lutar por uma Sociedade
Civil Forte e ao Comando Político do Estado.
Cardoso da Silva
Cardoso da Silva
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