Na reestruturação do Estado, defendemos a separação radical entre política e negócios, através de múltiplas medidas: a criação de normas nos concursos públicos e nas consultas limitadas, de fornecimento de bens e serviços ao Estado, que favoreçam as empresas portuguesas, sem prejuízo da necessidade de observância das regras da União Europeia; a consagração da obrigatoriedade da publicação na internet de todas as compras realizadas pelas entidades públicas, sem prejuízo da manutenção da atual plataforma; a criação de uma lista pública dos candidatos a funcionários públicos, de modo a que a classificação obtida sirva como elemento de recrutamento; a criação de metodologias de avaliação que incidam sobre a globalidade dos serviços e não apenas sobre o desempenho individual; a limitação por via legal dos assessores e adjuntos partidários nos gabinetes ministeriais; o aprofundamento do processo de eliminação dos múltiplos institutos, fundações e entidades públicas com funções redundantes e sem viabilidade financeira que não seja o apoio estatal.
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