Portugal não pode resignar-se a ser um país confinado ao litoral. Isso passa, a nosso ver, por uma reafirmação do Estado em todo o território, por um reordenamento das unidades regionais de administração e planeamento, nomeadamente a criação de grandes municípios com respeito pelas identidade concelhias e a descentralização e promoção das freguesias, bem como pela dignificação da Administração Central,
Reafirmar a importância de um Estado cívico na sua eficiência e capacidade de regulação, não no seu peso sobre a sociedade civil; na sua capacidade de, através de consensos alargados, impedir que sejamos cada vez mais condicionados por elementos externos. A sociedade civil deve sempre ser vista como parceira. Quanto mais forte for a nossa sociedade civil, mais forte será o nosso Estado, mais forte será Portugal.
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